domingo, 28 de agosto de 2011

Estiva/MG terra do morango?



Por Guilherme Abraão

A principal atividade econômica de Estiva/MG, é agricultura, o nosso principal produto é o morango, abastecemos os grandes mercados atacadistas do Estado, e ainda atendemos a outras regiões do país, em destaque o estado de São Paulo.

Nosso Município tem uma das maiores concentrações do cultivo, são mais de 250 hectares e produtividade média de 30 mil quilos por hectare. A trajetória de crescimento da cultura teve início em 1958, quando horticultores do Sul mineiro, que vendiam hortaliças em São Paulo, trouxeram mudas e plantaram na comunidade Vale do Rio do Peixe, em Estiva, introduzindo no Estado as primeiras variedades da fruta.

Minas Gerais responde por quase 55% da produção nacional, gera aproximadamente 26 mil empregos e envolve 5.900 produtores na atividade, a região do sul de Minas é a grande responsável por estes números.

A produção desta deliciosa fruta vem maciçamente do suor de pequenos agricultores, verdadeiros heróis, que tão duro para garantir o sustento da família, entretanto, infelizmente grande parte dos lucros ainda ficam com os “atravessadores”.

Ao longo dos anos, desde as primeiras lavouras, isso a mais de 50 anos, muita coisa se alterou. Um grande avanço foi a democratização do uso de tecnologias de gotejamento e fertirrigação, com utilização de túneis que garantem índices de produtividades excepcionais, alcançadas também graças às variedades novas que são adquiridas de laboratórios de biotecnologias, inclusive de outros países, como o Chile.

Na outra ponta deste crescimento, os destaques são e continuam sendo as linhas de crédito (que tem ajudado a fortalecer a agricultura familiar em nosso país, com fartos recursos disponibilizados principalmente pelo Governo Federal, nestes últimos 8 anos do governo LULA, antes vale uma observação; nos anos de FHC alguns programas até existiam, porém, os recursos eram poucos e limitados, quase não chegavam nas mãos dos pequenos.

Nossos agricultores (as) estivenses já receberam mais de 10 milhões em créditos vindos do programa PRONAF. Também foram beneficiados com centenas de ligações do programa LUZ PARA TODOS que ajudaram a melhorar a vida e aumentar seus ganhos com as lavouras de morango e felizmente impulsionam toda economia local.

Foto de Roberto Hunger


Bem, chega de dados vamos ao título deste texto

Será que realmente nosso Município é a tal Terra do Morango como algumas pessoas dizem? É bom lembrar que alguns destes mesmos falantes afirmam que os problemas de Estiva (o desemprego em especial) seriam resolvidos com a instalação de uma fábrica, mas, sejamos francos, temos condições de recebermos fábricas? Somos capazes de competir com distritos indústrias como de Pouso Alegre e Extrema?

Está mais que na hora de deixarmos esta “ilusão” que fábricas resolverão nossos problemas, afinal, nossa vocação nunca foi e dificilmente será esta, temos que, de uma vez por todas, assumir que nossa verdadeira vocação É A AGRICULTURA E O TURISMO!

Uma fábrica de pequeno porte até seria bem vinda, porém, antes de qualquer coisa temos que fortalecer a agricultura e o turismo em nosso Município, afinal, temos lugares lindos e uma das rotas mais importantes do turismo que é o Caminho da Fé cortando nosso Município, e infelizmente pela falta de planejamento não temos um ponto de informações ou de venda de produtos típicos da cidade, e uma infinidade de outras ações que iriam fortalecer esta importante atividade econômica que é diariamente desprezada por nossos (as) administradores (as).

Um único exemplo para ilustrar; Estiva deixou de fazer parte do Circuitos Serras Verdes porque não pagou, ficou devendo vários meses até que foi desligada para não dizer expulsa...


E a agricultura?



Não é atoa que usei e repito e expressão: NOSSOS AGRICULTORES SÃO VERDADEIROS HERÓIS! Afinal, mesmo com todas as adversidades eles constroem este Município há anos e não são reconhecidos e valorizados como deveriam de ser!!!

Quando chove, nossas estradas vicinais e suas pontes impossibilitam o escoamento da produção, inúmeros produtores (as) retiram grande parte de sua produção nos próprios braços. Nossa única patrulha agrícola adquirida a mais de 10 anos nunca foi corretamente utilizada, um trator que a Prefeitura usa em seus serviços gerais cujos implementos estão abandonados ao tempo no fundo do Estádio Municipal.

E a tal secretaria ou diretoria de Agricultura?

Ela já virou piada, foi e é promessa de campanha política de muitos que passaram e estão governando a cidade. Porém, até hoje não foi criada, isso mostra como nossa agricultura é apoiada e incentivadas pelo poder público local, que não se assume e com isso deixa de potencializar nossa principal vocação.

Com tantos recursos recebidos estamos perdendo o bonde histórico, e a culpa é totalmente de nossos (des) governantes que não respeitam nossos heróis, mas, certamente bateram em suas portas e farão promessas mentirosas novamente no próximo ano.


E o Festival do Morango?

O modo como é organizado nosso principal evento demostra claramente de que forma o Poder Público local apoia nossos agricultores, afinal, se a festa leva e tem esse nome é graças a homens e mulheres que se sacrificam de sol a sol para produzir o fruto que movimenta nossa economia.

E mais fácil ganhar na Megasena do que ter acesso às prestações de contas das edições que são financiadas com dinheiro público, mesmo que a população “banque” a tradicional festa, ela paga duas vezes, uma vez que é necessário adquirir os ingressos, que são caríssimos para realidade local, sem falar dos gostos duvidosos das atrações artisticas, com cachês astronômicos de artistas que as vezes são pouco conhecidos no cenário nacional.

Aqueles que (des) organizam nosso principal evento deveriam ter mais cuidado e responsabilidade com o dinheiro público ou pelo menos ter a coragem de prestar contas, ou será que estamos pedindo muito?

Pedir para cumprir as leis é um desrespeito às autoridades ou é uma obrigação delas, às vezes temos dúvidas quando recebemos respostas displicentes e pouco verdadeiras de nossas autoridades, afinal por que escondem informações que são públicas? Qual o risco de falar a verdade ou assumir os erros?

O objetivo principal deste evento não é gerar lucros e sim levar diversão, lazer, conscientização e cultura aos munícipes. Por que a festa não é realizada sem cobrar ingressos, já que é a própria população que financia o evento através de seus impostos, e acaba pagando duas vezes?


E não temos do que nos orgulhar?


Temos sim, graças à coragem de alguns agricultores que pensam à frente de seu tempo hoje temos em Estiva uma associação de produtores de morango – AME, são mais de 40 associados.

Eles comercializam sua produção com uma grande rede de supermercados do Vale do Aço, percorrem mais de mil quilômetros para entregar sua produção. Esses guerreiros também desenvolvem vários projetos de proteção ambiental no Município, como a coleta de vasilhames de defensivos, e recentemente a campanha de pilhas usadas, que tem inúmeros pontos de coletas na cidade.

Falta apoio e respeito a esta importante organização, se tivéssemos pessoas competentes a frente de alguns setores do poder público local a AME poderia ser uma grande parceira no fortalecimento e capacitação de nossos agricultores.

Outro belo exemplo é o Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA), foram comercializados quase 100 mil reais em alimentos no Município, estes alimentos vem de pequenos agricultores e são distribuídos pela AME as escolas das redes municipais e estaduais de Estiva/MG, isso ajuda toda sociedade, desde aqueles que produzem e vendem, os que irão comer e a própria Prefeitura que economiza na merenda escolar, mais saudável e de qualidade, e por fim ajuda a dinamizar as culturas locais, uma vez que temos condições de produzir muito mais que morango.


E o “galpão do produtor”?



Agora só para localizar a falta de compromisso com os agricultores de nosso Município por parte da Prefeitura local, um triste exemplo que fica as margens da rodovia Fernão Dias e em uma das entradas de cidade.



Um grande barracão foi construído, depois que o Município, perdeu por mais de uma vez o prazo para entregar documentos para liberar recursos para construção de um Museu do Morango, por fim, depois a Prefeitura acabou conseguindo o tal recurso e a obra teve inicio, agora, que estamos em agosto, fazem quase 8 meses que a obra esta pronta e ainda não foi entregue a população, quem será que o senhor prefeito esta esperando? Será alguns dos seus “apoiadores” que só aparecem na cidade às vésperas das eleições para usurpar nossos votos e depois se escondem em BH e DF?




Falando na tal obra, é importante lembrar que ela infelizmente tem sérios erros arquitetônicos, e que eles comprometeram a infraestrutura do espaço. Um deles (talvez o principal de muitos) é que o tal “galpão” não possui entrada lateral, assim, nenhum veículo poderá carregar ou descarregar dentro do espaço...




Mas, será que ninguém percebeu esta falha durante a construção ou fizeram de proposito para depois ter que quebrar e colocar um portão lateral, gerando assim novos gostos aos cofres públicos e novos contratos com empreiteiras?

Será que esqueceram mesmo ou foi de propósito, que engenheiro acompanhou a execução da obra??

Não era para ter um portão para entrada de veículos?

Onde fica a entrada lateral?


Este texto é apenas um desabafo de alguém que AMA ESTIVA, reconhece e acredita firmemente na grandiosidade do potencial agrícola e turístico de nosso Município e esta cansado de ver a falta de respeito e atenção aos nossos verdadeiros HEROIS E HEROINAS!

Fontes:
http://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticias/agricultura/3483-minas-e-um-dos-maiores-produtores-de-morango-minas-e-um-dos-maiores-produtores-de-morango

http://megaminas.globo.com/2011/07/21/cultivo-de-morango-em-minas-gerais-sera-destaque-no-51-congresso-de-olericultura

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Ta sobrando quebra mola/lombadas/redutores de velocidade...

Se não bastasse a falta de planejamento para o A$FALTAMENTO das ruas centrais da cidade, por inúmeros fatores. Agora com a obra pronta, o senhor
prefeito decidiu encher as ruas de lombadas, o problema é que esta faltando sinalização, não colocaram placas e nem pintaram os tais quebra molas.

Por favor: quando forem pintar os redutores, senhor prefeito e senhor Joaquim Cândido Pereira, secretário municipal de Obras, aproveitem e pintem de amarelo a guia do estreitamento em frente a Escola Estadual Eduardo Amaral.

Não fiquem esperando por um acidente para resolver estes pequenos problemas criados pela falta de planejamento, pela e pressa e que foram criados pelos próprios senhores!

A obra ficou boa, só falta sinalizar melhor

Um pouco de tinta amarela resolve o problema

Agora vamos aos redutores

Sr. prefeito e Sr. secretário de Obras

Por favor leiam o artigo da LEI Nº 9.503/97, do Código de Trânsito Brasileiro

Art. 94. Qualquer obstáculo à livre circulação e à segurança de veículos e pedestres, tanto na via quanto na calçada, caso não possa ser retirado, deve ser devida e imediatamente sinalizado.


Na Avenida Prefeito Gabriel Rosa



Rua Pereira



Mais um espaço público abandonado!

Estiva/MG INFELIZMENTE possui apenas três praças em sua área urbano,
alguns bairros rurais como Boa Vista, Córrego dos Mulatos e
Pântano dos Rosas (os maiores bairros rurais)também possuem praças(este bairros se desenvolveram ao redor da praças e de seus igrejas, entretanto,
a sede do Município, tem apenas três praças, que são elas: Praça Francisco Ribeiro Pereira - Chico do Juca, Praça Sebastião Garcia e a Praça João dos Santos(bairro Planaldo.

Vale lembrar que a Praça que existia no bairro Fazenda Velha foi literalmente destruida, no local existia uma igreja que foi derrubada, o local esta completamente abandonado, a esperança é que a próxima administração construa no local uma nova praça, lembrando que este bairro é nossa porta de entrada para milhares de turistas que passam pelo Caminho da Fé.

Uma breve observação: já noticiamos neste blog a total estado de abandono da Praça Sebastião Garcia.

Mas, o motivo desta postagem de hoje é em relação a falta de atenção e cuidados com a Praça João dos Santos, que fica no bairro Planalto, o atual prefeito que não construiu nenhuma praça (locais para isso não faltam na cidade)não consegue cuidar das existentes.

Nesta praça existe uma linda árvore plantado por uma moradora, se parece com uma cerejeira japonesa,mas, deve ser um pessegueiro bravo, quando esta florido é um espetáculo.

Fica aqui registrado mais uma vez o total abandono de mais uma espaço público por conta da atual administração.

Ainda bem que falta menos de 500 dias para ela acabar!











quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Longa metragem " Quando um amigo chama II"


Longa metragem " Quando um amigo chama II"
será lançamento no dia 20

O longa metragem "Quando Um Amigo Chama - II",será oficialmente lançado no dia 20 (sábado), no bairro rural Boa Vista em Estiva/MG, às 19 horas. O diretor do filme é o jovem cineasta Luciano William Pereira, que está em seu segundo trabalho, a obra tem 120 minutos.

Mais de 50 pessoas participaram da produção, da montagem e das gravações, a maior parte crianças e adolescentes do bairro Boa Vista. Os recursos de produção do filme, que é independente, vieram dos próprios atores, de amigos do diretor e da população do bairro que ajudou desde o inicio da produção. As locações aconteceram em diversos locais, sendo a maior parte no bairro Boa Vista e algumas na cidade de Estiva e Pouso Alegre.

O diretor do filme afirma que a ideia de produzir o filme veio longo quando adquiriu sua primeira câmera digital. Ele já faz planos para os próximos projetos, "já estamos escrevendo uma nova e super produção, estamos pensando em fazer um workshop para próxima obra".

Em julho aconteceu uma exibição do filme apenas para os atores, agora é a vez do lançamento no bairro Boa Vista depois será a vez da cidade de Estiva receber o filme (provavelmente em setembro ou outubro). Muitas pessoas estão esperando o lançamento, principalmente a população do bairro rural que presenciou e ajudou as gravações, eles estão ansiosos para conferir a obra completa, que é motivo de orgulho para todos da comunidade rural.

Maiores informações:
Luciano W. Pereira : (35) 9920 2633
Email: luciano.willian@hotmail.com



Confira o trailer do filme
http://www.youtube.com/user/lwpoli#p/a/u/0/t4JzKceDgnE

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Cuidado com o R$ público: Sobra onde não precisa e falta onde é necessário!

A maior obra da atual gestão municipal neste quase 8 anos de governo foi o "a$faltamento" das principais ruas da cidade de Estiva/MG.

Até agora o obra esta aguentando, precisamos esperar as chuvas, e os possiveis reparos nas redes de esgoto e água, uma vez que o Município não possui usina de asfalto, poderemos ter problemas para recuperar os locais.
Como diz o ditado "o molho vai sair mais caro que o peixe", o problema é que quem vai pagar a conta seremos nós, contribuintes!

A tal obra a curto prazo é relativamente boa, porém, a médio e a longo prazo teremos problemas!Basta ver as ruas de algumas cidades onde reparos
são feitos e não são suficientes para resolver o problemas.

Mas, se tivemos problemas com a nossa grandiosa obra, o que será feito para fazer reparos para tampar possiveis buracos?

Eles vão refazer o asfalto ou teremos buracos como os que existiam na Rua Cornélio Vernizzi e foram tampados depois que uma bananeira foi plantada no local e virou noticia em um jornal da região, vale lembrar que eles colocaram cimento no buraco e não asfalto como deveria....

Outro ponto importante desta "imponente" e indispensavel obra, afinal, todos os bairros da cidade estão calçados, vide o bairro São Pedro, fazem mais de 20 anos que ruas do bairro esperam por calçamento. Já os bairros Padre Vitor e Vista Alegre estão esperando calçamento,uma vez que eles foram entregues as pressas para servir de palanque eleitoral, depois disso foram esquecidos.

Porém, como falta planejamento e as prioridades do $enhor prefeito infelizmente são duvidosas ou até mesmo erradas, como no caso do "a$falto", uma vez que existem locais que precisam mais do que onde ele passou o massa asfaltica que trouxe o tão esperando progresso para nosso cidade!


Bem, vamos as imagens abaixo:


Onde está a faixa de pedestre?

Onde está a faixa de pedestre?

Faixa....urgente!

Precisa de uma faixa de pedestre!

Cadê a faixa???


As imagens a seguir são da Rua Pref. Pedro Moreira Borges, no final do ano de 2010, o prefeito mudou o sentido desta rua, desde então os veículos podem tráfegar apenas em um sentido, e isso foi mal planejado, moradores e comerciantes fizeram até abaixo assinado pedindo para voltar os dois sentidos,porém, como o nosso querido prefeito não gosta de admitir seus erros e não dá o braço a torcer, deixou o sentido único, mesmo causando tantos transtornos.

E agora, devido a uma total falta de organização e por conta da pressa para sinalizar as ruas a$faltadas antes da Festa do Morango, eles produziram esta preciosidade, um PARE na rua que não terá uso, uma vez que os carros não descem neste sentido, pois é contra mão, porquê será que pintaram um PARE ali?

E esqueceram de pintar as faixas de pedestres em frente ao Restaurante Esquina de Minas e a casa do sr. Omar, será que não precisa delas nestes dois pontos de grande circulação de pessoas????

Será que esta rua precisa desta sinalização?

Pare????

Rua Pref. Pedro Moreira Borges

O $enhor prefeito, alguns vereadores, secretários e aliados politicos acompanharam a obra, alguns tiveram coragem de soltar fogos para comemorar esta conquista. O prefeito fez questão de ficar na rua mostrando os locais onde seriam feitas as sinalizações,mas, será que eles esqueceram ou o "belo plano de trânsito da cidade" não prevê sinalização neste locais?

Ou será feita sinalização depois que acontecer algum acidente no local?

Por fim, uma coisa legal, que devemos dar parabéns ao prefeito e sua nobre equipe técnica foi o estreitamento da rua em frente a escola estadual Eduardo Amaral, o problema é que esqueceram também de pintar de amarelo o local onde foi construido a guia da rua.

Da redação!





terça-feira, 2 de agosto de 2011

7 anos de total abandono!


A Praça Sebastião Garcia, carinhosamente conhecida por "Praça da Igrejinha" ou "Praça do Obelisco" é um importante ponto histórico de nossa cidade, foi nas suas proximidades que o Município de Estiva teve inicio, a mais de um século.

A importância do local é tamanha que a Igreja de Santa Terezinha foi tombada como patrimônio histórico e cultural de Estiva, sendo um dos Bens Culturais tombados, com isso a Prefeitura recebe verbas mensais do governo estadual para sua manutenção.




O recurso que a Prefeitura recebe vem da Lei Robin Hood do Governo do Estado de Minas, e pode (deve) ser consultado através do site da Fundação João Pinheirowww.fjp.mg.gov.br/robin-hood - ou do seguinte link:

www.fjp.mg.gov.br/robin-hood/index.php/leirobinhood



A tal verba vem para ajudar a Prefeitura cuidar e proteger os patrimônios tombados existentes no Município (Estiva possui apenas dois bens tombados), são quase 8 mil reais mensais (é isso mesmo, quase 8 mil reais por mês, valores vindos nos meses do ano de 2011), mesmo com este recurso, infelizmente a Praça esta abandonada desde o inicio do atual governo, ou seja, já se passaram 7 anos!


O abandono da Praça e da Igreja demostra claramente a falta de planejamento da administração, uma vez que existe recurso, todo mês pinga os 7 mil na conta e por que será que o espaço foi esquecido pelas autoridades locais?

Uma breve observação geográfica do local onde esta o problema:
O senhor prefeito e familiares possuem pontos comerciais nas localidades e a família dele reside a poucos metros do local!


Falsa-seringueira (Ficus elastica)

Falsa-seringueira (Ficus elastica)


Mas, infelizmente ficam perguntas no ar e a população precisa saber de algumas coisas,como as seguintes: Se todo mês o recurso chega pra onde ele esta indo? Onde esta sendo aplicado os valores, uma vez que ele vem para ser usado nos bens tombados do Município e um deles esta visivelmente abandonado?


Mais uma vez é triste e trágico constatar que mesmo existindo recurso uma área extremamente importante esta abandonado em nosso Município, o que será que acontece com a atual gestão? A população não pode aceitar que espaços públicos importantes como este sejam esquecido/abandonado pelo poder público municipal.


P.S.Por fim, um outro ponto que vale atenção, existe na Praça duas árvores da espécie falsa-seringueira (Ficus elastica), uma figueira, que tem mais de 40 anos e 10 metros de altura, elas por conta do abandono estão doentes e existe risco de queda e se isso acontecer será mais uma grande tragédia construída pelo atual governo!

Precisamos de uma ação rápida no local, porém, espero que a melhor maneira não seja o corte destas duas belas árvores, afinal, este tem sido o pensamento da Administração, vide o caso do prédio do antigo hospital, em vez de curar a doença eles preferem matar o paciente(cortaram todas as árvores da calçada)e o pior de tudo é que não permintem o plantio de novas árvores no local!

Valores transfêridos por ano:
Ano de 2006: R$ 56.051, 76
Ano de 2007: R$ 67.743,45
Ano de 2008: R$ 77.611,81
Ano de 2009: R$ 69.717,04
Ano de 2010: R$ 76.862,56
Ano de 2011: R$ 51. 226,59 (de janeiro até julho)
TOTAL: Aproximadamente R$ 400 mil vindos nos últimos 6 anos

Guilherme Abraão, ambientalista,universitário e eleitor estivense.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Dica de documentário "O veneno está na mesa"




Sílvio Tendler (d) lançou na última segunda o documentário "O veneno está na mesa"

Felipe Prestes

“O veneno está na mesa”, novo documentário do cineasta Silvio Tendler lançado na última segunda-feira (25), traz o relato de especialistas e agricultores e coloca em xeque a atual modelo de produção de alimentos. “O que me motivou a falar sobre o tema foi ter descoberto que o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos. Cada brasileiro consome, em média, 5,2 litros por ano”, diz o cineasta, em conversa com o Sul21. “Estamos sujeitos a um envenenamento”, alerta o documentarista, que quer massificar a audiência sobre seu documentário.



Tendler nunca fora ligado à causa agroecológica. Um alerta do escritor uruguaio Eduardo Galeano há cerca de dois anos o fez ter maior interesse pelo tema. Depois de percorrer o Brasil, recolhendo depoimentos em Estados como Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, o cineasta faz defesa ardorosa de um novo modelo de agricultura. “A grande conclusão do filme é que se a gente quer continuar vivendo e salvar o planeta temos que buscar outro modelo, de agricultura orgânica, temos que abandonar os transgênicos e os defensivos agrícolas, que nada mais são do que agrotóxicos”, afirma.

Durante a conversa por telefone, Tendler afirmou que “estamos sujeitos a um envenenamento” e chamou atenção para o fato de que, muitas vezes, o consumidor pensa no agrotóxico apenas quando vai escolher verduras ou legumes. “Por estar no trigo e na soja, o agrotóxico está em muitos outros produtos, como pães e pizzas”.

Entre os depoimentos mais estarrecedores do documentário, o cineasta destaca o que ocorreu com uma agricultora que sofreu uma esclerose múltipla gravíssima com apenas 32 anos de idade. Desde os doze anos, ela trabalhava na lavoura de fumo no Rio Grande do Sul.

Segundo Tendler, é bem mais difícil estabelecer quais são os efeitos dos agrotóxicos para os consumidores do que nos agricultores que manejam estes produtos. Mas ele afirma que o crescimento da incidência de algumas doenças como o Mal de Alzheimer e o câncer indicam uma relação, defendida por especialistas, embora não haja provas. “Acho que não vale a pena pagar para ver”, sentencia.

O filme mostra ainda uma pesquisa realizada com 62 mulheres no Mato Grosso, que mostra que todas as 62 tinham agrotóxico no leite. “Bem não pode fazer. Você vai querer que seu filho tome agrotóxico pelo leite materno?”, questiona Tendler. E apresenta alternativas ao atual modelo de produção, como a história de um pequeno agricultor e a experiência da Argentina, onde a presidenta Cristina Kirchner abriu investigação oficial sobre o impacto dos agrotóxicos na saúde.

A película também traz dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que mostram que, em 2009, 30% de cerca de 3 mil produtos analisados traziam níveis acima dos toleráveis de agrotóxicos. Após o lançamento do filme, no Teatro Casa Grande, Rio de Janeiro, uma especialista da Anvisa participou de debate. Letícia da Silva falou sobre a pressão exercida pelas transnacionais fabricantes de agrotóxicos. “Primeiro, tentam desqualificar nossos argumentos com pesquisas científicas mostrando que os agrotóxicos não fazem mal; depois, recebemos pressão diretamente de deputados ligados à bancada ruralista; por fim, entram com ações na justiça para continuar a venda dos agrotóxicos”, disse Letícia, segundo o portal do MST.

Silvio Tendler acredita que o filme, com duração de 50 minutos, não ficará restrito a um grupo pequeno de militantes das causas ecológicas e de esquerda. “Acho que este filme não tem clivagem entre direita e esquerda. Todos podem se interessar por este tema, ninguém apenas por ser de direita vai querer gerar um monstro”, diz. Para que a divulgação do tema seja efetiva, ele afirma que a película será distribuída gratuitamente e disponibilizada na internet. “O importante é que as pessoas assistam”, resume.